sexta-feira, 9 de abril de 2010

"Água - o mundo tem sede."

A edição deste mês de Abril da conceituada revista National Geographic dá relevo à água.
Nela consta os prós e os contras que caracterizam o estado actual deste recurso, bem como alertas para a necessidade de preservação do mesmo. É de louvar a divulgação de mensagens, fotos e realidades efectuados, por tudo isto está de parabéns!
Neste post deixo-vos as principais temáticas e questões abordadas, bem como pequenos excertos que dão conta de factos que nós próprios desconhecemos. Lê e descobre!
- Água doce;
O volume de humidade da Terra não muda. A água que os dinossauros beberam é a mesma que hoje se precipita sob a forma de chuva. Mas haverá água suficiente para um mundo cada vez mais povoado?

- O degelo;
Os glaciares da Ásia alimentam rios vitais para a subsistência de dois mil milhões de pessoas.
No entanto, o gelo e a neve estão a diminuir.

- O fardo da sede;

Se os milhões de mulheres que percorrem longas distâncias acartando água tivessem uma torneira à porta de casa, várias sociedades poderiam mudar.


A última gota- Desafios globais da água no século XXI

"Se os humanos tivessem baptizado o seu planeta a partir de um olhar lançado do espaço, este ter-se-ia chamado Água, e não Terra. Contudo, a abundância da água nos mares e oceanos contrasta com a escassez e degradação crescentes da água doce, esse recurso vital em múltiplos sentidos. Não apenas porque os organismos vivos terrestres dela dependem para a sobrevivência, mas também porque a água esteve sempre presente nos grandes sobressaltos da odisseia da nossa espécie. Certamente que sem as primeiras modalidades de irrigação, introduzidas por pioneiros que habitaram a orla oriental da Mesopotâmia há 7.500 anos, não teríamos passado da era do Neolítico para a história propriamente dita. Com efeito, a agricultura e a metalurgia não seriam suficientes para dar o impulso que conduziu à criação do Estado, da escrita e dos restantes elementos culturais do que poderemos denominar como a constelação genética da história. Tal como há quase oito milénios, as exigências com que hoje a humanidade se confronta, no que respeita à água como recurso essencial, são avassaladoras."

Mundo de rios;
"Consumimos biliões de litros virtuais de água.Cada quilograma de carne de vaca implica o consumo de 15.497 litros de água. Cada chávena de café utiliza 140 litros de água, o suficiente para encher uma banheira.
Quem veste um par de calças de ganga está a banhar-se em 11 mil litros de água. Este é o consumo de água doce que não vemos. Chama-se água virtual: é a quantidade de água utilizada no fabrico de um produto."

Para mais informações, visita: http://www.nationalgeographic.pt/

terça-feira, 6 de abril de 2010

Live Earth associa-se à Corrida Benfica!

A LIVE EARTH associou-se ao Sport Lisboa Benfica e mais concretamente a 5º edição da Corrida Benfica para promover o abastecimento de água no mundo. No âmbito desta parceria, a "Fun Run" da competição organizada pelo Clube foi substituida pela Corrida pela Água ("Run for Water").
Para obterem água potavel, muitas mulheres e crianças do nosso planeta têm de andar todos os dias uma distância média de seis quilometros. É aproximadamente essa distância que os participantes da Corrida Benfica terão de cumprir no dia 18 de Abril. Ao fazerem-no, os benfiquistas vão estar a ser solidários com esta causa.
O Sport Lisboa Benfica associa-se, assim, a uma iniciativa à escala mundial, já que esta vai decorrer em vários países do mundo durante as 24 horas do referido dia.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Água poluída mata mais que todos os tipos de violência, alerta ONU.

O consumo de água poluída mata mais do que todas as formas de violência, segundo o relatório divulgado no dia 22 de março, em Nairóbi, no Quênia.
Publicado durante as celebrações do Dia Mundial da Água, o documento intitulado "Água Doente" foi elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). O estudo afirma que pelo menos 1,8 milhões de crianças, com menos de 5 anos de idade, morrem por ano em decorrência da “água doente” – o que representa uma morte a cada 20 segundos. Por tal razão, o texto alerta para a necessidade de adopção de medidas urgentes.
De acordo com o relatório, as populações urbanas deverão duplicar o seu tamanho nas próximas quatro décadas. A projecção é que os números subam dos actuais 3,4 biliões para mais de 6 biliões de pessoas. Nas grandes cidades já há carência de gestão adequada das águas residuais em decorrência do envelhecimento do sistema, de falhas nas infraestruturas ou de esgotos insuficientes.
“Isso significa que mais pessoas agora morrem [por causa] de água contaminada e poluída do que de todas as formas de violência, inclusive guerras. A água contaminada é também um factor chave no aumento de vidas vegetais e animais mortas em mares e oceanos de todo o mundo”, relata o documento, informando que 2 biliões de toneladas de resíduos são lançados para as águas de todo o mundo, por ano.
Segundo o relatório, substâncias que compõem um poluente de águas residuais, como nitrogênio e fósforo, podem ser úteis na produção de fertilizantes para a agricultura. O alerta é acompanhado pela informação de que 10% da população mundial consomem alimentos cultivados com águas residuais para irrigação e adubação.
“É um desafio que vai aumentar, pois o mundo sofre rápida urbanização e industrialização, além de crescente demanda por carnes e outros alimentos, a não ser que se tomem medidas decisivas”, adverte o estudo.

Fonte:eco.dessenvolvimento.org.br