sexta-feira, 30 de abril de 2010

Earth Water

"A Earth Water é o único produto comercializado no mundo com o apoio do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). Esta é uma marca ambiental, com responsabilidade social e que já se encontra à venda em alguns hipermercados. Os lucros serão, por sua vez, revertidos na totalidade para programas de gestão de água nos países em desenvolvimento.
A realidade que esta iniciativa pretende mostrar é a de que todos os dias morrem 6 mil pessoas por falta de água potável, sendo que 80 por cento dessas pessoas são crianças. Com a criação desta água pretende-se, então, marcar a diferenças e reduzir estas estatísticas assustadoras.
Inacreditável será pensar que comprar uma embalagem desta água equivale a dar de beber a um refugiado durante um dia inteiro. Água esta que custa apenas 59 cêntimos.
Portugal iniciou agora a comercialização desta água mas nos Estados Unidos da América, no Canadá e na Holanda esta água já se encontra à venda há mais tempo. A nível nacional a iniciativa tem contado com algumas colaborações com a Tetra Pack, o Continente, a Central de Cervejas e Bebidas e com a Fundação Luís Figo." (Fonte:
SOL)

Quercus alerta para escassez de água

A Quercus alertou, a propósito do Dia Mundial da Água, que Portugal pode ser afectado pela falta de água num futuro próximo e que a má gestão das águas residuais pode vir a afectar a saúde pública. Já a APRH garante que a qualidade da água está a ser melhorada. A associação ambientalista Quercus alertou, a propósito do Dia Mundial da Água que se comemora esta quinta-feira, que num futuro próximo Portugal pode vir a sofrer de falta de água, sendo que a que existir pode ser imprópria para consumo.
Os dados mais recentes, que datam de 2005, apontam que 44 por cento dos rios portugueses apresenta má qualidade e que apenas um quinto da água superficial portuguesa é considerada boa.
Em declarações à TSF, o presidente da Quercus alertou que as medidas tomadas para alterar este cenário estão a pôr em causa a existência de água a médio prazo.
«À medida que a poluição vai alastrando», em vez de «prevenir a degradação da qualidade deste recurso», as entidades têm «apostado em procurar outras fontes de abastecimento», em locais «onde a poluição ainda não chegou, o que nos parece que a nível de sustentabilidade a médio e longo prazo não é uma boa estratégia», disse Hélder Spínola.
Para os ambientalistas, este cenário pode ainda deteorar-se com o agravamento da poluição, com os crescentes casos de seca e ainda devido a um tratamento inadequado das águas domésticas.
A Quercus alerta também que 50 por cento das águas residuais não estão a ser devidamente tratadas em Portugal o que, no limite, pode dar origem a cenários muito preocupantes para a saúde pública.
«Não quer dizer que esteja permanentemente em causa a saúde pública, porque por vezes esta poluição dispersa-se, mas nalgumas condições e momentos em particular, pode estar em causa a qualidade das zonas balneares e mesmo a saúde publica se atingirmos determinados níveis da poluição», adiantou Hélder Spínola.
A associação ambiental mostra-se ainda preocupada pelo facto de 97 por cento das águas residuais tratadas estarem a ser descarregadas no meio natural.
Para os ambientalistas, a falta de água é já um problema tão grave como as alterações climáticas.
A propósito do Dia Mundial da Água, também o Fundo Mundial para a Vida Selvagem alertou que alguns dos principais rios do mundo estão a secar.
Qualidade da água está a ser melhorada, diz APRH
Já Rodrigo Oliveira, da Associação Portuguesa de Recursos Hídricos (APRH), reconhece que a qualidade de água em Portugal é um problema sério, mas que já está a ser resolvido.
«A qualidade da água e um dos maiores problemas» em Portugal, mas «temos vindo a combatê-lo com melhores esquemas de tratamento de água e com uma melhor gestão dos nossos recursos hídricos», garantiu.
Rodrigo Oliveira acrescentou que, após muito tempo sem se aplicar qualquer medida neste sentido, estão agora a ser realizados «grandes investimentos» na área, pelo que actualmente «a situação é boa».
«Estamos a caminhar para metas muito razoáveis: cerca de 95 por cento da população abastecida com água potável e de qualidade», adiantou, acrescentando, no entanto, que persistem problemas no saneamento básico em Portugal.

Quercus alerta para escassez de água

Os dados mais recentes, que datam de 2005, apontam que 44 por cento dos rios portugueses apresenta má qualidade e que apenas um quinto da água superficial portuguesa é considerada boa.
Em declarações à TSF, o presidente da Quercus alertou que as medidas tomadas para alterar este cenário estão a pôr em causa a existência de água a médio prazo.
«À medida que a poluição vai alastrando», em vez de «prevenir a degradação da qualidade deste recurso», as entidades têm «apostado em procurar outras fontes de abastecimento», em locais «onde a poluição ainda não chegou, o que nos parece que a nível de sustentabilidade a médio e longo prazo não é uma boa estratégia», disse Hélder Spínola.
Para os ambientalistas, este cenário pode ainda deteorar-se com o agravamento da poluição, com os crescentes casos de seca e ainda devido a um tratamento inadequado das águas domésticas.
A Quercus alerta também que 50 por cento das águas residuais não estão a ser devidamente tratadas em Portugal o que, no limite, pode dar origem a cenários muito preocupantes para a saúde pública.
«Não quer dizer que esteja permanentemente em causa a saúde pública, porque por vezes esta poluição dispersa-se, mas nalgumas condições e momentos em particular, pode estar em causa a qualidade das zonas balneares e mesmo a saúde publica se atingirmos determinados níveis da poluição», adiantou Hélder Spínola.
A associação ambiental mostra-se ainda preocupada pelo facto de 97 por cento das águas residuais tratadas estarem a ser descarregadas no meio natural.
Para os ambientalistas, a falta de água é já um problema tão grave como as alterações climáticas.
A propósito do Dia Mundial da Água, também o Fundo Mundial para a Vida Selvagem alertou que alguns dos principais rios do mundo estão a secar.
Qualidade da água está a ser melhorada, diz APRH
Já Rodrigo Oliveira, da Associação Portuguesa de Recursos Hídricos (APRH), reconhece que a qualidade de água em Portugal é um problema sério, mas que já está a ser resolvido.
«A qualidade da água e um dos maiores problemas» em Portugal, mas «temos vindo a combatê-lo com melhores esquemas de tratamento de água e com uma melhor gestão dos nossos recursos hídricos», garantiu.
Rodrigo Oliveira acrescentou que, após muito tempo sem se aplicar qualquer medida neste sentido, estão agora a ser realizados «grandes investimentos» na área, pelo que actualmente «a situação é boa».
«Estamos a caminhar para metas muito razoáveis: cerca de 95 por cento da população abastecida com água potável e de qualidade», adiantou, acrescentando, no entanto, que persistem problemas no saneamento básico em Portugal.